domingo, 25 de agosto de 2013

“Dizionario visuale in 5 lingue : English, French, German, Spanish, Italian”


O dicionário multilíngua Dizionario visuale in 5 lingue : English, French, German, Spanish, Italian”  foi feito para auxiliar na aquisição do vocabulário cotidiano, oferecendo mais de 1.600 ilustrações, que permitirão maior eficiência  e rapidez na aquisição do vocabulário cotidiano. De fácil uso, ele é ideal para estudantes, turistas e empresários.

Título: Dizionario visuale em 5 lingue: Inglês, Francês, Alemão, Espanhol, Italiano
Gênero: Dicionário Espanhol
Editor: De Agostini
Ano: 2006
Autor: vários
gênero: dicionário de língua espanhola
Volume: 400 páginas
ano edição: 2006
formato: PDF 
tamanho: 623,13 mb




Redirecionando link para download:


http://en.bookfi.org/book/1515027
  Fonte: http://en.bookfi.org/

terça-feira, 25 de junho de 2013

Vídeo "BeeGees Live One For Australia "


Mais um post dedicado a uma das maiores bandas do mundo, os Bee Gees. Na verdade, é a minha favorita: amo suas canções, suas vozes, seu som. Este show é maravilhoso  e seria muito egoísmo de minha parte não compartilhá-lo com o leitor do blog. Espero que apreciem.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Um Homem que Dorme, de Georges Perec: comentários sobre o livro e filme online

 
Finalmente, consegui ter acesso a este livro, comparado por alguns a  Oblómov, do russo Ivan Gontcharóv. Procurei muito e só o encontrei na Livraria Loyola, em tradução para o português de Portugal. Livro fininho, 101 páginas, editado pela Editorial Presença, de Lisboa, em 1991. Mas a busca valeu a pena. Li o livro e gostei bastante. 

Se a leitura de Oblómov  foi um choque, como já tive oportunidade de relatar em post neste blog, Um Homem que Dorme não chegou a me atingir a este ponto, me "nocauteando" e me fazendo rever posturas e comportamentos, mas me incomodou muito, o tempo todo.  Isto porque Perec , nesta obra, monologa com o leitor do princípio ao fim. O leitor, em última análise, é o verdadeiro  homem que dorme e isto incomoda!

Trata-se da história de um jovem estudante de sociologia que decide suspender o curso de sua vida, se refugiando em seu pequeno quarto, indiferente a tudo, alheio a vida. Não que ele deixe de sair do quarto. Ele sai, vai a casa dos pais, circula  por toda Paris, mas a impressão que nos passa é que, mesmo estando de olhos abertos, ele dorme e delira, tamanha é sua indiferença pelo mundo: 
"Andas por aí, inventas uma classificação para as ruas, os bairros, os prédios: os bairros loucos, os bairros mortos, as ruas mercado, as ruas - dormitório, as fachadas peladas, as fachadas corroídas, as fachadas enferrujadas, as fachadas mascaradas".
ou, ainda: 
"Nos Jardins do Luxemburgo, observas os reformados que jogam ao bridge, à bisca ou ao tarot. Num banco perto de ti, um velho mumificado, imóvel, de pés juntos, com o queixo apoiado no punho da bengala que segura com as duas mãos, olha o vazio à sua frente, durante horas".
 O estudante é um solitário, mas ele é você, e você dá de cara com a sua própria solidão, sua e de todos os que vivem em grandes centros. É a obra do solitário, o romance da solidão urbana.

Com uma técnica constrangedora e repetitiva, Perec vai descrevendo e relacionando objetos, lugares e pessoas que compõem o universo em que vive o estudante, com minúcias e detalhes. Faz um inventário de seus parcos bens: três pares de meias boiadas numa bacia cor de rosa, duas camisas, um cinzeiro,um maço de cigarros marca Gauloises, que custa 1,35 francos, uma tigela de Nescafé adoçado com leite condensado e açúcar,  o livro "Leçons sur la societé industrielle", de Raymond Aron, aberto na página 112, o "Le Monde" , uma caixa de fósforos de 0,20 francos e por aí afora. 

Os detalhes da mansarda também são minuciosos e repetitivos, desde a gota d'água pingando, à banqueta que serve de cama, à iluminação do quartinho, até aos ruídos da rua ou os pigarros do vizinho, tudo é objeto de minúcias e detalhes. E estes detalhes, aliados à técnica narrativa sempre na segunda pessoa, vão te jogando em cena, é de você que Perec fala. E você se sente na pele do estudante, jogando cartas no auge da solidão e do desinteresse:
"Muitas vezes jogas às cartas sozinho. Dás as cartas para uma partida de bridge, tentas resolver os problemas publicados todas as semanas no Le Monde, mas és um jogador medíocre e os teus lanços não possuem elegância: nas sabes do squeeze, dos descartes, das passagens de mão. Uma vez imaginaste uma distribuição excepcional"(...)
 e passa a descrever, em detalhes, como seria tal jogada. 

Se Oblomóv era o retrato da decadência da nobreza russa, o estudante de Perec é o retrato de alguém deslocado na sociedade, para quem a vida perdeu o significado, o mundo se tornou um perigo e o isolamento do seu pequeno quarto oferece  refúgio e segurança. É a cara da depressão, que hoje em dia leva tantos ao analista. Oblómov é o coadjuvante ideal para tratamentos de depressão; o livro de Perec, ao contrário,  é contraindicado para deprimidos.

Mas, no final, vem o lado positivo, quando  o estudante faz o caminho de volta à vida, de uma forma meio que sartriana: você não se livra da história, você faz parte dela, não tem como fugir.
 
 "Aí refugiado, alheia-se de tudo; adormecendo, o mundo torna-se-lhe indiferente. Mas neste jogo doloroso, povoado de fantasmas, o jovem estudante é derrotado. O mundo, com todas as suas exigências, não o esqueceu, obrigando-o a acordar."


E eu,lendo o livro no meu quarto,como o estudante, tive um alívio estranho ao terminar a leitura.  Acordei para o mundo. Saí do quarto. Fui viver, como uma verdadeira personagem de Perec.

Findo o post, duas observações:

1- Um pouco sobre o autor:

 

Nasceu em 1936 e foi um dos grandes inovadores da literatura no século XX. Filho de judeus poloneses que imigraram para a França, perdeu o pai na frente de batalha, durante a Segunda Guerra, e a mãe num campo de concentração. Em 1965, recebeu o prestigioso prêmio Renaudot por As coisas, seu primeiro romance, e, em 1967, passou a integrar o centro de literatura experimental OuLiPo (Ouvroir de Littérature Potencielle), fundado por Raymond Queneau. Sua prosa extremamente lúdica recorre à lógica e à matemática para lançar uma luz surpreendente sobre os detalhes mais repetitivos das sociedades de consumo. Perec morreu em 1982.

2 - O livro virou filme homônimo, que você pode assistir pelo Youtube. Se a sua leitura já me deu a sensação de estar sendo submetida a um processo hipnótico, o filme  me deu quase que certeza de estar sendo hipnotizada. E, literalmente, foi o que aconteceu comigo: Perec, simplesmente, me hipnotizou!



Fontes:
http://www.companhiadasletras.com.br/ 
www.youtube.com
http://www.versobooks.com/

B

terça-feira, 16 de abril de 2013

"Os Últimos dias de Pompeia" e "Herculanum": dois livros sobre a tragédia do Vesúvio


 capa do meu exemplar, Ed.do Conhecimento

Sou fã da obra de Bulwer-Lytton, já tendo postado, neste blog, Zanoni - de sua autoria. Em os Últimos Dias de Pompeia, livro que virou filme, o autor nos conduz a uma viagem no tempo e no espaço, ambientando a obra  no ano 79 d.C, nos arredores de Nápolis, Itália, quando a ira do Vesúvio se voltou contra as cidades de Pompeia e Herculano. No romance, os personagens de Blulwer-Lyton estão em Pompeia e são petrificados pelas lavas do vulcão, que escondem para sempre(ou quase para sempre, já que escavações arqueológicas estão resgatando a memória daqueles tempos) o cotidiano e as riquezas de seus habitantes. Toda ação gira em torno do amor entre o rico ateniense Glauco e a napolitana Ione. Tudo muito marcado pela inveja e maldade de um outro personagem: Arbaces, um mago egípcio, tutor de Ione, que a quer para si custe o que custar. Tudo isto resulta em um plano de grande crueldade e sordidez.O autor mistura com maestria a sordidez e  o lirismo, com fé e lances de feitiçaria, numa época em que o nascente Cristianismo tudo fazia para se afirmar em meio ao panteísmo  e a uma sociedade pagã. Como rosa-cruz que era, o autor passa neste romance, como em vários outros, a eterna busca do homem por valores superiores:
"Narrado brilhantemente por Edward Blwer-Lytton, numa perspectiva presente, este instigante romance histórico, aqui condensado em um único volume revela que a eterna busca do homem pelos valores superiores ultrapassa a própria história e até as grandiosas manifestações da natureza.
Com toda certeza, Os Últimos Dias de Pompeia é obra de enorme  valor literário que vai conquistar o leitor brasileiro, assim como ocorreu em inúmeros países onde foi traduzido e se fez best-seller". (contracapa do livro)
Aproveito, aqui, para postar , também, sobre Herculano, local que me fascina por sua história e beleza e pela influência da leitura do romance mediúnico "Herculanum",  escrito pelo Conde J.W. Rochester, através de uma médium que vivia em São Petersburgo, Vera Krizhanowskaya, entre 1882 e 1920. Misturo, assim, duas obras literárias sobre o mesmo tema: Vesúvio.

 Atento para o fato de a obra de Rochester possuir  valor literário e, apesar de ser  mediúnica, ela difere da maioria das obras ditas espíritas pelo seu caráter não religioso: ele está mais para a literatura fantástica.

Para quem tiver curiosidade de ler este livro de Rochester, deixo, a seguir, o link para baixá-lo, do site www.minhateca.com.br:



 
 
 Image : une rue d'Herculanum.

A partir destas duas obras, recuaremos quase vinte séculos de história, para chegarmos à Herculano e a Pompeia, na Itália, cidades engolidas pelo Vesúvio e que, com certeza, atrairão a atenção de muitos: alguns - por gostarem de História, outros - pelos aspectos curiosos e instigantes decorrentes das escavações e, ainda,  um grupo - pelo fato de ter sido a tragédia do Vesúvio magistralmente retratada nos romances já citados.

Espero que as imagens e vídeos aqui postados sirvam, por outro lado, para despertar a curiosidade na leitura de Bulwer-Lytton e Rochester naqueles que ainda desconhecem seus livros. 

Quem leu os livros vai sentir uma certa emoção ao ver as fotos das ruínas, descobertas só mais recentemente, muito tempo após o livro Herculanum ter sido psicografado. Hoje é possível reconstituir esta tragédia passo a passo, como se estivéssemos presentes. E - até parece, que Krizhanovskaya teria tido acesso a este material, o que de fato, nunca aconteceu: ela faleceu em 1924. 

Mapa do Vesúvio


Mapa acima posiciona Herculano e Pompeia, junto à baía de Nápoles


Foi a maior catástrofe da nossa era, ocorrida em 79 d.C. e que ameaça Nápoles novamente (leia aqui).




Image : une rue de Pompéi.


Rua surgida das escavações
Herculano se situa a 8 km a leste de Nápoles. De acordo com a sua história e, como seu próprio nome indica, é a cidade fundada por Hércules. No início grega, se sujeitou à Roma por volta do ano de 307. No período de Roma Antiga era a cidade de veraneio dos Patrícios, ou seja, dos aristocratas romanos,  por suas belas paisagens. Devido a isto, suas casas são ricas e suntuosamente decoradas, com grande número de estátuas e mármore.

Antes havia a suspeita de que grande parte da população de Herculano havia fugido pelo mar, mas escavações recentes levaram à descoberta de centenas de restos humanos dentro da zona portuária e, tais descobertas, vêm acompanhadas de estudos que mostram que a cidade foi envolvida por nuvens de gases tóxicos e depois submergiu sob montes de lavra vulcânica de baixa temperatura. Assim, apenas os habitantes que partiram em direção à Nápoles, aos primeiros sinais da erupção,  puderam sobreviver ( e é o que mostra o livro de Rochester, com as famílias patrícias de Caio ou Metela, por exemplo). Os que hesitaram abandonar seus lares, foram tragados pela tragédia. Presos de pânico, tentaram escapar da fúria vulcânica utilizando barcos atracados no cais, mas a violência das ondas tornou todos seus esforços inúteis.Desesperados, se refugiaram dentro de edifícios ao redor do porto, mas as emanações venenosas do Vesúvio levou a que morressem asfixiados. Seus esqueletos, mais de duzentos, em geral super bem conservados, constituem uma preciosa documentação para o estudo dos hábitos de vida, das doenças e alimentação do povo daquela época.
Nos dias subsequentes à erupção, a lama vulcânica invadiu as ruas, atingindo - às vezes, uma altura de 16 metros.Retrocede, em seguida, lentamente, se solidificando em uma espécie de rocha vulcânica composta de cinzas, que preservou as matérias orgânicas como a madeira, o couro, o papiro, as fibras vegetais ou alimentos. Este perfeito estado de conservação explica o enorme interesse que apresenta Herculano para estudos das casas romanas e seu mobiliário e permitiu, também, a descoberta de documentos e manuscritos literários.
Vejam só como os seres humanos vitimados na tragédia, foram encontrados durante as escavações: a lama vulcânica, ao secar, deu-lhes aspecto de verdadeiras estátuas:




 Acima, "Jardim dos Fugitivos", Pompeia


 "Estátua" humana em Pompeia




Os restos de  Herculano ficaram melhor conservados do que os de Pompeia: a causa é justamente a lama: (Pompeia, mais afastada do mar, ficou coberta por cinzas, diferente de Herculano, coberta de lama). As imagens abaixo não foram separadas: são das duas cidades. O motivo de não ter identificado cada uma é que, após as imagens, estão postados vídeos de Herculano e de Pompeia, devidamente identificados.

Interior de uma casa patrícia
E mais:
Herculaneum

house court in ancient herculanum roman city in italy

Escavações 2 de Herculanum


Termas:


Escavações de Herculaneum, Nápoles, Italy
Escavações 5 de Herculanum

Escavações 2 de Herculanum



A Fonte de Hércules, abaixo:
http://i1.trekearth.com/photos/4148/herculanum.jpg


Mais a respeito das escavações, você pode saber acessando AQUI.

Finalizo redirecionando o leitor do blog para o Youtube, a fim de que veja alguns vídeos a respeito:

1- filme "Os Últimos Dias de Pompeia",baseado no  romance de Lytton (em inglês, com legendas em português).


2 - Documentário "Pompeia à sombra do Vesúvio, grandes tesouros da Arqueologia (em português).



 3 - Museu Virtual de Arqueologia de Herculano:




4 - Documentário: Pompeia, a cidade redescoberta (legendas em português)

 



fontes:
http://www.flickr.com/
www.yandex.ru
www.google.com
http://www.biancoloto.com/ 
http://www.coolreferat.com/
http://news.bbcimg.co.uk/
http://www.idi.bg/
http://infoabad.com/

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Sinopse de livro: Zanoni -Bulwer Lytton

Milu Duarte

Nem só de literatura russa vive esta blogueira: assim, deixo o meu outro blog para a literatura russa e este para livros em geral, já que adoro livros, tanto romances(não sou chegada nos best-sellers), livros sobre economia (minha profissão), história(meu hobby), política (minha paixão), espiritualismo (minha necessidade), e por aí vou, não conseguindo ficar sem um livro por perto.

Hoje posto um livro ocultista, considerado, mesmo, um clássico do ocultismo. Zanoni, de Bulwer Lytton. Excelente. Li já faz muito tempo, adorei. Ele é um misto de ficção e história real. Ambientado no século XIX, na Itália e na França, exatamente à época da Revolução Francesa. Não posso dizer que a obra tenha um tema central, mas vários temas que convivem, lado a lado, tipo a alquimia, sociedades secretas, morte, amor, espíritos,  tudo isto vivido por personagens que simbolizam paixões, medos, fé, instinto, coragem covardia, ambição, audácia, heroísmo, bondade, ou seja, repletos de sentimentos contraditórios, que nos transportam numa viagem pelo mundo destes personagens. O autor é primoroso nas descrições, sem ser cansativo. Zanoni, o personagem central, é um alquimista, que consegue prolongar sua vida por muitos séculos, para - no final - desistir de seus poderes sobrenaturais e o faz por amor a uma cantora de ópera.

Do mesmo autor, temos os livros "Os últimos dias de Pompéia" e "Vril, o poder da raça futura".

Agradeço ao amigo que corrigiu uma informação que eu havia postado, sobre Lytton ser, também, autor de "O Filho de Zanoni", obra escrita por František Lorenz.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Uma história curiosa ou como aprender mil palavras em francês em um minuto


Dois soldados encontraram-se nas trincheiras durante a primeira guerra mundial. O soldado português ofereceu-se  para ensinar ao soldado francês mil palavras em português, em menos de um minuto, por 1.000 francos. O francês aceitou. Disse o português:
- Todas as palavras que você tem em francês que terminam em tion são as mesmas em português, só que terminam em ção, que você deve pronunciar "saom". Levou menos de um minuto e ganhou os 100 francos!
Agora, o caminho inverso: para o falante da língua portuguesa aprender francês, de graça, em menos de um minuto, basta trocar a terminação em "ção" por "tion", pronunciando "sion" (io som de ditongo, nunca de hiato) e pronto!

(Historinha contada por Amir Mattos)

segunda-feira, 8 de abril de 2013

O Andarilho das Estrelas - Jack London

Apesar de Jack London ser considerado por alguns um "escritor menor"(o que não discuto por puro desconhecimento do conjunto de sua obra), o livro "O Andarilho das Estrelas" é profundamente marcante. Senti como se tivesse levado um soco no estômago enquanto o lia, tamanha a angústia que o personagem passa.

Foi inspirado no relato de um detento da penitenciária de San Quentin, EUA, que utilizava técnicas de auto-hipnose, concentração e domínio da vontade para escapar às torturas tanto físicas quanto psicológicas, enquanto aguardava sua execução. Para isto, recorre `a auto-hipnose, concentração mental e domínio da vontade, chegando a atingir estados alterados de consciência (hoje já estudados cientificamente), deixando de sentir os sofrimentos vividos na penitenciária e despertando memórias de vidas passadas.

Revendo suas existências anteriores, o prisioneiro compreende a lógica que as interliga e o porque de sua atual situação. Eu, que já passei pela experiência da TVP (Terapia Regressiva), me senti particularmente tocada por este romance. Só que o personagem de London vai mais longe do que esta simples mortal:


 "Ao recriar em sua consciência mental e emocional o fio unificador que integra as experiências de suas vidas passadas, o pensamento desse homem aprisionado retoma as ideias e as visões de mundo dos grandes sábios e filósofos que a humanidade já produziu".
Admira o fato de ele ter escrito isto antes do advento da "new age": em 1913( o livro ficou engavetado por 80 longos anos...)

Seu conteúdo é fortemente espiritualizado, sem cair na mesmice da auto-ajuda. Uma verdadeira obra-prima, que, como conseqüência natural de sua leitura, desperta em você reflexões profundas, tanto a nível moral, quanto espiritual, podendo, também, despertar a reflexão social, já que a obra é mesmo

uma metáfora da condição do homem moderno, prisioneiro da camisa de força do sistema, que o obriga a viver uma vida medíocre e destituída de perspectivas".
Deixo o leitor deste post com o próprio London, que escreveu, através de seu personagem:
"a matéria é a grande ilusão. A vida é que é a realidade e o mistério. A vida persiste. A vida é o fio de fogo que persiste através de todas as manifestações da matéria. Eu sei, eu sou a vida. Eu vivi dez mil gerações. Eu, o habitante desses muitos corpos , permaneço. Eu sou a vida. Eu sou a chama inextinguível, sempre a brilhar e a assombrar a face do tempo, sempre a trabalhar minha vontade e a descarregar minhas paixões sobre os agregados terrenos da matéria, chamados corpos que, transitoriamente, habitei. O espírito é a realidade que permanece. Eu sou o Espírito e eu permaneço".

Sobre o autor:


London foi autor, jornalista e ativista social estadunidense, que viveu de 1876 a 1916. Sua vida foi muito interessante, tendo sido ele, na realidade, um pouco de tudo: operário, marinheiro, socialista, presidiário, tendo vivido muito do que escreveu, conforme registra seu biógrafo Alex Kershau, no livro "Jack London - uma vida".

domingo, 7 de abril de 2013

Da Sabedoria Budista: as injúrias

 

Este texto, extraído do "Evangelho de Buda' está mais atual do que nunca. Deveria ser lido e refletido por muitos, independente de credo religioso, já que textos deste teor transcendem credos e nacionalidades.Deveriam, ainda, ser ofertados a estudantes de Direito e jornalistas. Quem sabe, com reflexões deste gênero, muitos males seriam evitados...

Observando os costumes humanos, o Senhor Buda viu que muitos males provinham da rapidez com que os vaidosos e egoístas criticavam nesciamente o próximo, e disse aos seus discípulos:
_ Se um néscio me ofendesse, lhe responderia com um cordial e sincero amor. Quanto maior mal me fizesse, maior bem eu lhe faria. O perfume da bondade estará sempre comigo, e o fétido alento do mal sopraria contra ele.
Sabendo um néscio que Buda pregava o mandamento do amor que prescreve restituir com bem o mal recebido, aproximou-se dele e injuriou-o gravemente.
Tornou a injuriá-lo, e quando já não encontrava palavras para ofendê-lo, o Buda perguntou-lhe:
_ Filho meu; se alguém recusa o presente que outro lhe oferece, para quem fica o presente?
O néscio respondeu:
- Para quem lhe ofereceu.
O Buda continuou:
_ Pois bem, meu filho: injuriaste-me e eu recuso tuas injúrias. Guarda-as para ti. Não serão para ti fonte do mal?
O néscio não soube o que responder, e o Senhor prosseguiu dizendo:
_ O malvado que injuria o virtuoso, assemelha-se ao que cospe ao céu, porém recebe no rosto o que cuspiu.
Aquele que calunia, assemelha-se a quem, com o vento contrário, tenta atirar um punhado de pó no rosto de outrem. O pó cega os olhos de quem o atirou. Ninguém pode ferir o virtuoso; sobre seu próprio autor recairá o mal que alguém lhe tentar fazer,
O ofensor afastou-se vagarosamente, envergonhado; porém, depois regressou arrependido e refugiou-se no Buda(1), no Dharma(2) e no Sangha(3).
 ___________________________________________________________

Notas da Milu

(1) Buda é o título dado, pela filosofia budista, àqueles que despertaram plenamente para a verdadeira natureza dos fenômenos e se puseram a divulgar tal descoberta aos demais seres.
 (2) Lei Natural" ou "Realidade". Seu significado no Budismo l, pode ser considerado como o "Caminho para a Verdade Superior".
(3) Uma Sangha é uma comunidade de amigos praticando o Dharma juntos de forma a fazer acontecer e manter a consciência. A essência da Sangha é consciência, entendimento, aceitação, harmonia e amor.

 Fontes:
Livro O Evangelho de Buda
Ed.Pensamento
http://www.viverconsciente.com/

quinta-feira, 21 de março de 2013

Desenho Animado:Charlotte Aux Fraises - Tous Unis Pour Fraisi-Paradis



Título Original: Charlotte Aux Fraises - Tous Unis Pour Frisai-Paradis
Origem: França
Gênero: infantil
Direção:Mucci Fassett
Tempo de duração: 01:06:34 
Idioma:Françês, sem legendas 

O desenho surgiu no final dos anos 80 e apesar da aparência de Charlotte ter sido alterada com o decorrer do tempo, o tradicional chapéu enfeitado com moranguinhos e sua notável e alegre natureza, sua bondade e seu desejo de ajudar os que a cercam. No filme postado, Charlotte novamente foi toda modificada exteriormente. Ela cresceu e já é  uma jovem, que se veste na última moda, dirige, toca guitarra e trabalha em um café. Mas como sempre, a esperam fascinantes aventuras.



ou, agui, pelo unibytes

Conheça a Charlotte pelo  Youtube:


fontes:
http://www.torrentino.com/
www.youtube.com

sexta-feira, 15 de março de 2013

Grammatica Italiana: Ecco! (Claudio Manella)


Este post é para você, que estuda italiano, principalmente se for autodidata.
Editado pela Firenze, em 2007, formato PDF.

Para baixar a gramática, copie e cole o endereço a seguir
 na barra de seu navegador:

http://depositfiles.org/files/spcscflzu



Fonte:  
http://uz-translations.ru/

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Conhecendo um pouco a dança búlgara


A Bulgária é um país com um folclore muito rico e lindo, no qual destaco, sobretudo, sua dança. Tive oportunidade de ver a dança do norte  e do sul do país em duas oportunidades: uma, na cidade de Shumen, localizada no norte (durante as festividades do seu aniversário, em julho de 2003) e outra em Sofia, a capital do país, onde - de brincadeira -  até ensaiei uns passos, sem sucesso: não levo o menor jeito para dança.

Descobri, nestes passeios, que a roupa folclórica do pessoal do norte do país tem o preto como cor predominante e a do sul, o branco. As músicas lindas, me emocionaram demais, já que possuo forte ligação com este país e este povo que adoro. Principalmente, sou muito ligada ao norte da Bulgária. Adoro suas cidades, que serão matéria de futuro post, principalmente a antiga capital do segundo reinado búlgaro - Preslav.

Voltando às danças, alegres, festivas,  elas não se parecem com as danças russas, embora, por ser a Bulgária um país eslavo, assim como a Rússia, as danças terão algo em comum, mas não ao ponto de guardarem estreita semelhança. Não posso dizer qual a mais bela: gosto demais das duas; deixo o julgamento para você, leitor amigo.
Espero que goste.

O grupo abaixo, com toda certeza, é do Norte do país. Se eu estiver errada, minha amiga búlgara, que com certeza verá o post, vai me corrigir. Mas até prova contrário, é do Norte. A indumentária típica não dá chance ao engano.




A dança do vídeo a seguir parece ser de algum grupo típico do sul. Saias brancas, aventais belíssimos.
Esta dança, em especial, me encantou demais. A agilidade dos dançarinos é incrível, seus movimentos magníficos.  

 

Finalmente, o mais impressionante: a dança sobre brasas. Tive a chance de assistir a este espetáculo em Sofia. Coisa única,inimitável, de tempos remotos. Trata-se da "Nestirnarstvo", um verdadeiro ritual sobre o fogo. Disse ritual por ser dançada no dia de  São Constantino e Santa Helena, santos da igreja ortodoxa. Na ocasião é feita a incensação dos ícones e dos "nestinaris", que são uma espécie de condutores do ritual.O ponto culminante é a dança sobre as brasas, acompanhada por tambores. Ninguém sai ferido. Saem do círculo de brasas caminhando normalmente. Eu não sei explicar o que acontece, de fato. Na minha opinião, talvez, uma auto-hipnose ou transe. Fica o ponto de interrogação, abafado pela admiração enorme. Estes búlgaros são fantásticos!



 A seguir, algumas fotos que fiz por lá:
Fotos dos 125 anos de Shumen


 Acima, eu e meu marido entre duas das dançarinas


 - Foto do ritual do fogo em Sofia:



Fontes:
-www.youtube.com
-Fotos do meu arquivo pessoal



domingo, 3 de fevereiro de 2013

Magia e Mistério do Mosteiro Kum-Bum, no Tibete

Hoje, o destino turístico de nosso blog é o distante Tibete, com suas magias e encantos pouco divulgado por aqui.  Mais especificamente, o Mosteiro Kum-Bum.

 Os mosteiros são os baluartes do budismo tibetano, que distribuem o poder espiritual através de suas funções como centros universitários, religiosos, artísticos e administrativos. O centro intelectual e político do Tibete fica no Mosteiro de Potala, em sua capital Lhasa.Situado no topo de Marpo Ri, ou Montanha Vermelha, ele já foi a residência oficial do Dalai Lama. Hoje, com a inaceitável ocupação chinesa, ele é um museu, apenas. O líder espiritual e político do país já não habita mais no Tibete.


Mas este post não se atém a Potala, mosteiro mais famoso do país, mas a Kum-Bum, suntuosa edificaçãoEm forma de multi-camadas de "estupas(1)", contendo  múltiplos salões e altares internos, em cada uma de suas camadas. Ao todo, são três os "Kum-bum", sendo que o mais célebre deles se localiza no território do Monastério Pelkor Chode, em Gyangze. Este Kum-Bum de nove camadas foi construído em 1440. Ele contém, em seu interior, 108 aposentos, no interior dos quais se encontram monumentos budistas e mais de 10.000 pinturas nas murais, com um exemplo a seguir:

 Este, que é considerado o maior Kum-Bum no Tibete, possui  uma centena de capelas únicas em beleza e exoticidade. Possui, ainda, um forte - Dzong.Trata-se de uma relíquia cultural.

 Dzong

Vista do complexo de Pelkor Chode


 Pegando carona em viagens de quem já esteve por lá, fica -aqui, um video mostrando um pouco mais do  complexo de Pelkor Chode e Kum-bum:



Termino a rota deixando você com os monges deste  Kum-Bum:


Sobre este Kum-Bum achei pouco material.Encontrei, no livro de Alexandra David-Meel, uma descrição bem interessante de um outro Kum-Bum, situado em Amdo.


 Transcrevo, a seguir, um pequeno trecho do livro sobre a rotina diária do mosteiro de Amdo, que -pelo que se depreende a leitura do citado livro -se aplica, mais ou menos, a todos os mosteiros do país: uma rápida pincelada nos ritos e hábitos, hierarquias. Muito interessante aos que têm curiosidades maiores sobre o Tibete. .


"Uns poucos rapazes, de pé sobre o terraço da sala da congregação, recitaram rapidamente a forma litúrgica e simultaneamente levaram os búzios aos lábios. Revezavam-se para tomar respiração, enquanto o companheiro continuava a soprar, sendo substituído pelo seguinte, produzindo, assim, um bramido contínuo, cujas ondas sonoras elevavam-se e desciam, em sucessivos altos e baixos, espraiando-se por todo o mosteiro ainda adormecido.
Acima do peristilo da sala, os jovens noviços, envoltos na toga clerical desenhavam a sua silhueta  contra o brilhante céu estrelado, lembrando um conjunto de seres sobrenaturais que tivesse descido para acordar os mortos de seu sono.(...) O chamado musical correu longe. Luzes começaram a mover-se através das janelas das principescas "garbas"(2) e ruídos elevavam-se das tashas(3) disseminadas em volta.Abriram-se as portas  e o clamor de pés apressados se fez ouvir em todas as ruas e avenidas d cidade mosteiro: os monges dirigiam-se a reunião matinal.
Ao chegarem ao recinto do salão o céu já se tornava pálido, amanhecia.  Os sapatos de feltro eram retirados e deixados fora do recinto, empilhados aqui e ali. Em seguida, os monges apressavam-se em tomar seus lugares.
Nos grandes mosteiros, o número de monges reunidos eleva-se a vários milhares. O estranho e repulsivo mau odor que se elevava da assembleia oferecia grande contraste com a suntuosidade das vestes de brocado dourado usadas pelos dignatários e do manto e bastão de comando enfeitados com jóias do "tsongs chen shalngo"- o governante eleito do gompa (4).
Pendentes  do alto do teto, das galerias e altos pilares, pinturas em rolos exibiam um número sem conta de budas e deidades, enquanto uma haste de outros heróis, santos, deuses e demônios, podiam ser vagamente distinguidos nos afrescos que decoravam as paredes do escuro edifício.
Ao fundo do salão, por trás de fileiras de lâmpadas à manteiga, as imagens douradas dos antigos Lamas e os reilicários de prata maciça e ouro contendo suas cinzas ou corpos mumificados, brilhavam suavemente.Uma atmosfera mística envolvia homens e coisas, encobria os detalhes vulgares e tornava irreais atitudes e rostos. Seja o que for que se venha a saber a respeito das falhas de muitos dos monges ali reunidos, tal fato não impede que a visão da assembleia por si mesma cause grande impressão.
Agora, todos estão sentados de pernas cruzadas e imóveis: os Lamas e oficiantes  em seus tronos cujas alturas variam de acordo com suas posições, e os monges comuns em longos e baixos bancos, quase ao nível do chão.
Cantos são entoados em tom profundo e ritmo vagaroso. De quando em vez, a salmodia é acompanhada por sinos, lamurientos "gyalings" (5), trovejantes "rangdong"(6), pequenos e grandes tambores onde a cadência é marcada.
Os pequenos noviços, sentados nas extremidades dos bancos perto da porta, quase não ousam respirar: sabe que o observador "chöstimpa"- como se mil olhos tivesse - logo descobrirá qualquer tagarelice ou gestos inconsequentes e poderá usar o que lhes inspira terrível medo: o bastão e o chicote sempre postos a mão, perto da sua alta cadeira. Entretanto, as punições não são apenas reservadas aos meninos, mesmo os membros adultos da ordem podem recebê-las, em boa dose, de quando em vez. Tive oportunidade de testemunhar singulares castigos dessa espécie, sendo um deles no mosteiro da seita Sakya, durante um solene festival.(...)
(...) O longo serviço religioso sofre uma interrupção muito apreciada: o chá é servido, quente, fumegante, temperado com manteiga e sal, de acordo com o gosto tibetano. Está contido em grandes baldes de madeira e o monge que os serve caminha ao longo das fileiras.  

 
 Todos os "trapas" retiram de sob os mantos as suas tigelas (vide foto acima), que trazem sempre consigo, em contato com a pele, e as apresentam para serem enchidas. As tigelas obedecem a modelos especiais que variam de acordo com as seitas. Durante as reuniões, nenhuma tigela de porcelana ou ornamentada é permitida, e mesmo os mais altos dignatários devem usar uma simples tigela de madeira. Mesmo esta simples regra, lembrança simbólica da renúncia e pobreza adotadas pelos primeiros discípulos do budismo é burlada pelos astutos monges.  As tigelas dos mais  ricos entre eles sem dúvida alguma é de madeira, porém, alguns destes utensílios, feitos de excrescências que crescem nos troncos de algumas árvores produtoras de madeira de lei, atingem altos preços e podem custar até o equivalente a seis libras em moeda local.
Nos ricos gompas,  onde o chá é generosamente temperado com manteiga, os monges trazem para a congregação pequenos vasos, para onde repassam certa quantidade da manteiga que fica na superfície do líquido. A manteiga assim recolhida é usada em suas casas, ou vendida para ser colocada novamente no chá ou para ser usada como combustível nas lâmpadas. Entretanto, não será usada nas lâmpadas dos altares, onde manteiga nova é sempre requerida.
Os trapas trazem,  também, um pouco de "tsampa" (7) das suas próprias casas e esta farinha, adicionada ao chá servido gratuitamente, constitui o seu desjejum.
Em certos dias há distribuição de tsampa e um pedaço de manteiga para acompanhar o chá, ou este é substituído por uma sopa, ou a refeição pode incluir ambos, chá e sopa.
Os habitantes dos famosos mosteiros dispõem de grande quantidade  desses gêneros para o seu desjejum, oferecidos por peregrinos ricos ou por abastados Grandes Lamas a eles pertencentes.
Em tais ocasiões, montes de tsampa e enormes pilhas de estômagos de carneiro contendo pedaços de manteiga enchem a cozinha de um gompa até transbordar. O espetáculo é ainda mais impressionante se a questão é preparar sopa, porque então o número de carcaças de carneiro requerido para o pantagruélico caldo atinge a algumas centenas.
Durante o tempo que vivi em Kum-Bum e em outros mosteiros, embora pela minha condição de mulher não me fosse permitido tomar parte nos banquetes monásticos, um prato da delícia especial do dia era-me servido sempre que o desejasse. Desta maneira, fiquei conhecendo um prato mongol feito de carneiro, arroz, tâmaras chinesas, manteiga, queijo, coalhada, açucar-cande e vários outros ingredientes e especiarias, todos cozidos juntos. (...)
Algumas vezes, durante uma refeição, tinha lugar uma distribuição de dinheiro. Os mongóis grandemente excediam os tibetanos na sua liberalidade para com o clero. Presenciei quando alguns deles deixaram mais de dez mil dólares chineses no mosteiro de Kum-Bum, durante a visita que fizeram. Assim, pois, dia após dia, quer nas manhãs geladas ou no morno alvorecer dos dias de verão, o peculiar rito matinal dos lamaístas é executado em inumeráveis "gompas" por todos os imensos territórios (8) dos quais o Tibete é apenas uma pequena parte.
Todas as manhãs, rapazes ainda sonolentos, juntamente com seus maiores, banham-se nessa curiosa atmosfera que é um misto de misticismo, preocupações gastronômicas e a expectativa de um donativo. Este início de dia em um gompa nos dá uma ideia do caráter de toda a vida monástica lamaísta onde encontramos, sempre   presente, a mesma curiosa associação de elementos: sutil filosofia, comercialismo, elevada espiritualidade e a ávida busca de prazeres grosseiros. E todas estas heterogêneas qualidades estão tão intimamente entrelaçadas que é vão o esforço de separá-las completamente.
Encerro o post avisando o leitor que me baseei, no texto, inteiramente nos relatos da autora francesa citada pela confiança que seu histórico me passa. Ex aluna da Sorbone, Paris. Estudou Sânscrito e tibetano.Viajou durante 14 anos por todo o Tibete, sendo reconhecidamente a primeira mulher europeia a ser consagrada lama. No decorrer de suas viagens e estudos escreveu mais de 40 livros sobre o Budismo,

Deixo agora você com um pouco do som dos monges tibetanos, extraído do Rutube:


 E mais: Leitura gutural harmônica


OM Mani Padme Hum

Notas da Milu

(1) tipo de monumento ou parte de um templo, construído em forma de torre, geralmente cônica, circundada por uma abóbada e, por vezes, com um ou vários chanttras (toldos de lona). Originalmente, era um monumento funerário de pedra, semiesférico,com cúpula, mirante e balaustrada. Com o advento do budismo, evoluiu para uma representação arquitetônica do cosmo.
(2) Mansões do Grande Lama 
(3) Casas dos monges comuns
(4) Mosteiro 
(5) Instrumento musical da espécie do oboé:


 (6) Espécie de trombeta tibetana
 
(7) Farinha de cevada, torrada. Alimentação básica de todo tibetano.
(8) Toda a Mongólia, partes da Sibéria, da Manchúria e mesmo da Rússia européia:especificamente no Cáucaso (Kalmykia) e na Sibéria (Buryatia e Tuva



Fontes de Consulta:
http://tibettravel.org/
www.yandex.ru
www.youtube.com
www.wikipedia.ru
Libro Tibete, Magia e Mistério (Alexandra David-Neel), ed.Hemus 
http://www.toit-du-monde.com/
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